16 de nov. de 2013

A ÉTICA DO LIVRO: 13 MANDAMENTOS



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JUSTIFICATIVA: Emprestar um livro é, antes de tudo, um ato de desprendimento. Quem empresta uma obra literária, um volume de filosofia ou técnico, uma peça ou um ensaio de divulgação científica está ajudando a difundir o conhecimento ou, ao menos, divertindo alguém.   Contudo, nem sempre a recíproca é verdadeira.
Muitas vezes quem pega emprestado não respeita o voto de confiança que recebeu. 
É extremamente comum que livros emprestados não retornem ou, o que pode ser até pior, retornem deformados - de emprestado para imprestável.
Há quem não se importe, mas, para os amantes da cultura, a situação é de calamidade pública. É preciso que se difunda uma ética do livro que estabeleça a etiqueta da relação entre aquele que empresta e aquele que pega emprestado.
Lembrando que a comunidade dos letrados é uma verdadeira roda vida, um círculo do livro em sentido lato: quem empresta hoje pega emprestado amanhã.
Tentando contribuir, apresento abaixo uma sugestão do que pode ser essa ética - válida também para CD’s, DVD’s, HQ's, revistas e congêneres:
1 — Se pegou emprestado, devolva;
2 — Trate o livro alheio como gostaria que o seu fosse tratado. Não rasure, suje ou rasgue;
3 — Só pegue emprestado se for mesmo ler. Não jogue em um canto ou coloque em uma fila;
4 — Se perdeu, compre outro e devolva;
5 — Se pegou por impulso e sabe que não vai ler, devolva;
6 — Se vai pegar sucessivamente emprestado, está na hora de comprar seu próprio exemplar;
7 — Se for uma ferramenta de trabalho, seja rápido;
8 — Não pegue sucessivamente emprestados livros da mesma pessoa, sem devolver os anteriores;
9 — Não constranja seu próximo pedindo emprestados livros raros ou com valor sentimental;
10 — Não empreste livros que pegou emprestado;
11 — Demorar para devolver é o mesmo que não devolver;
12 — Esquecer de devolver é o mesmo que surrupiar;
13 — Não misture livros emprestados com seus livros.

(*) - Por Ademir Luiz - Fonte: Revista Bula

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