10 de set. de 2014

VALIOSA PALESTRA SOBRE PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA URBANA

Em parceria com a ABOR/RN - Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial do RN e com o CRO/RN, fomos brindados ontem com mais um evento da "Terça Cultural", em nosso auditório, através de brilhante e preciosa Palestra proferida por quem entende muito bem do assunto.

O Capitão EDUARDO BORBA, formado pela Academia da Polícia Militar do RN e atuando no BOPE - Batalhão de Operações Policiais Especiais - mostrou toda a sua grande experiência nessa importantíssima área, dando dicas de prevenção para tentarmos nos defender da progressiva onda de violência que assola a sociedade em que vivemos.
Capitão Eduardo Borba, ladeado pelo
Acadêmico Heitel Cabral Filho (Cadeira nº 11)
e o Conselheiro do CRO/RN, Emerson Pimenta, componente da ABOR/RN
Apesar de dizer que não há uma "receita de bolo", isto é, cada situação que vivenciamos é sempre diferente, e tudo dependerá das circunstâncias de cada caso, o Capitão mostrou em detalhes o que podemos fazer para, pelo menos, minimizar a ofensiva cada vez mais audaciosa dos bandidos, que são de 2 tipos: 
- Os "Não Profissionais" (em maior número);
- "Profissionais", ligados, geralmente, ao chamado "crime organizado".

Mostrou dicas de como agir em diversas situações cotidianas em relação a: 
- Estacionamento; 
- Abordagem no carro;
- Dirigindo;
- Parada nos semáforos;
- Andando pelas ruas; 
- Fazendo compras (shoppings etc.);
- Elevadores;
- Caixas Eletrônicos etc..

Mostrou que não se deve reagir, lembrando que o assaltante, geralmente, está em vantagem, pois: 
- Já estudou o cenário em que vai nos atacar; 
- Está melhor preparado para atuar com violência (ou não);
- Não costuma agir sozinho; 
- Tem mais experiência e habilidade com armas etc..

Lembrou que é preciso ter/transmitir muita calma ao marginal, que, tal como nós, também está nervoso e, muitas vezes, sob efeito de drogas e que contra a arma que nos é apontada, não há força física que funcione.

Ao final, mostrou algumas ocorrências - algumas fatais - através de vídeos, comentando-os.

Sintetizou tudo o que disse no seguinte acróstico:
Ver o que se passa ao redor;
Identificar o perigo;
Decidir o que fazer;
Agir (ou não). 

Avaliou também que o mais importante é sobreviver ao assalto, não se apegando aos bens materiais, pois a nossa integridade física não tem preço!

O Conselheiro do CRO/RN, Emerson Pimenta, agradeceu ao Palestrante pela brilhante Palestra.
Infelizmente, mais uma vez, tivemos reduzida plateia (17 pessoas no total!), que interagiu bastante com o solícito e muito bem preparado Palestrante, dirimindo algumas dúvidas, e até mesmo contando casos pessoais como vítimas dessas sempre dramáticas situações. 
Mas, como foi enfatizado, sobreviveram para transmitir as respectivas experiências. 


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